segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Raajneeti - Política राजनीति سیاست

 Raajneeti - Política
Em hindi: राजनीति
Em urdu: سیاست
A saga de duas famílias entrelaçadas pela ganância política
Elenco: Ajay Devgan, Arjun Rampal, Chetan Pandit, Darshan Jariwala, Daya Shanker Pandey, Jahangir Khan, Katrina Kaif, Manoj Bajpai, Nana Patekar, Naseeruddin Shah, Nikhila Tirkha, Prakash Jha, Ranbir Kapoor, Sarah Thompson Kane, Shruti Seth.  
Gênero: Drama Político. 
Áudio em hindi, legendas em inglês ou português. 
Filme dirigido por Prakash Jha, Raajneeti foi um dos filmes mais lucrativos do ano de 2010, ao lado de My Name Is Khan (Meu Nome É Khan), Dabangg (Sem medo) e Housefull (Casa cheia). O filme inicia com um flashback, mostrando a juventude de Bharati Rai (Nikhila Tirkha), filha de Ramnath Rai (Darshan Jariwala), Chefe dos Ministros. Apesar do cargo ocupado pelo pai, Bharati era de esquerda, e seguidora do líder Bhaskar Sanyal (Naseeruddin Shah).
Num dia, após a primeira chuva do ano, Bharati e Bhaskar dormem juntos. Ela engravida, mas Bhaskar não agüenta a culpa, e desaparece, deixando uma carta com um pedido de desculpas. Bharati, para evitar um escândalo, tem seu filho em segredo, e em seguida o dá em adoção, pressionada pelo irmão adotivo Brij Gopal (Nana Patekar). 
Gopal, que é conselheiro político do pai de Bharati, sugere a ela que se case com Chandra Pratap (Chetan Pandit), irmão mais novo de Bhanu Pratap (Jahangir Khan), líder do Partido Rashtrawadi, que está em ascensão. Bharati, sem perceber as intenções políticas do irmão, concorda. Ela tem mais dois filhos, Samar (Ranbir Kapoor) e Prithviraj (Arjun Rampal).  
Anos se passam, e Samar, que mora nos EUA, retorna para a Índia, para celebrar o aniversário do tio, Bhanu. No caminho para casa, ele se encontra com a antiga namorada, Indu (Katrina Kaif). Ela é a filha de um famoso empresário, Ramkumar Sakseria (Prakash Jha). Indu ama Samar, e espera casar-se com ele. Mas ele só pretende ficar poucos dias na Índia, e quer retornar aos EUA, onde tem uma namorada, Sarah (Sarah Thompson Kane).  
O filho de Bhanu, Veerendra (Manoj Bajpai), acredita ser o sucessor natural da liderança do Partido Rashtrawadi, mas o primo Prithviraj resolve concorrer pela mesma posição. Na noite de aniversário de Bhanu, ele tem um ataque cardíaco. No hospital, ele escolhe seu irmão, Chandra, e o sobrinho, Prithviraj, como substitutos políticos. Veerendra não concorda, e exige que o pai o escolha.  
Ainda no hospital, começa a guerra política entre os primos, Veerendra e Prithviraj. Numa reunião do Partido, Veerendra quer indicar a lista dos possíveis candidatos, mas Chandra o veta. Num comício em Azad Nagar, Prithviraj é desafiado por um líder dalit, Sooraj Kumar (Ajay Devgan). Ele é o filho do fiel motorista da família Pratap, Ram Charittar Kumar (Daya Shanker Pandey). Mas Sooraj não se conforma em servir aos mais ricos, e se sente representante dos dalits e das castas mais baixas.
Ele resolve participar de uma reunião do Partido Rashtrawadi, e se anuncia candidato por Azad Nagar. Prithviraj tenta expulsar Sooraj da reunião, mas Veerendra fica ao lado dele, e resolve apoiá-lo. Brij Gopal assiste tudo, e para limitar o poder político de Sooraj, faz uma visita a Azad Nagar. Leva a notícia de que o Partido Rashtrawadi resolveu escolher um candidato das castas mais baixas, e o candidato seria o próprio Ram Charittar. Sooraj concorda, uma vez que não quer se opor ao próprio pai. 
Veerendra e Sooraj se sentem prejudicados pelo Partido, e resolvem matar Chandra. O filme segue com inúmeras reviravoltas políticas, num jogo de ganância masculino. Após várias perdas e mortes, Indu resolve se candidatar, pois aprendeu o jogo político (Raajneeti) ao ser sacrificada em nome do poder.
R
R
"Morador: Hoje tem algum festival?
Morador: Acho que não. E, no entanto,
a cada ano, por 27 anos,
ela vem aqui neste dia,
para alimentar os pobres.
Como ela poderia esquecer?
Aqueles tempos eram
de grande importância.
Seu pai, Ramnath Rai,
trabalhava para o governo.
Foi Ministro-Chefe
por 14 anos.
Mas a geração dela era
de românticos de esquerda.
Isso transformou Bharati
numa rebelde.
Junto com seu
carismático mentor,
o idealista Bhaskar Sanyal, ela
invadiu o comício do próprio pai.
Historicamente, a política indiana estava
passando por um momento de agitação.
Mas Ramnath Rai estava
feliz e satisfeito.
Apenas o astuto
conselheiro político e
irmão adotivo de Bharati, Brij Gopal, sentiu
que a direção do vento estava mudando.
Brij Gopal: O camarada Bhaskar vai tentar
te chamar para uma discussão.
Não caia em sua armadilha.
Ramnath Rai: Sou político há mais de
20 anos, Brij Gopal.
Não sou idiota.
Bhaskar: Sr. Rai, não pretendo interferir
em o seu comício, não.
Mas, se você me permitir,
gostaria de te fazer
algumas perguntas
em nome do povo.
Guardas: Ei! Ei! Detenham-no!
Ramnath Rai: Deixe ele vir.
A multidão, em nome de quem
ele quer levantar questões,
já sabe as respostas para
tais perguntas.
E aqueles que foram seduzidos
pela sua bandeira vermelha,
também devem estar cientes dos
sacrifícios políticos de Ramnath Rai.
Bhaskar: A questão não é sobre a cor
da bandeira, Sr. Rai.
Pobreza, fome e desemprego
não discriminam
a cor.
Essas pessoas estão assoladas por
seus estômagos vazios, Sr. Rai.
Ofereça-lhes duas fatias
de pão e de incentivo,
faça algumas doces promessas,
e eles escolherão qualquer bandeira.
A cor da bandeira não importa para eles.
Meus amigos, que tipo
de pobreza é essa,
que, a despeito de esquemas
que valem milhões,
apesar dos muitos
bilhões de rúpias,
tal pobreza se
recusa a acabar.
Assim, a partir deste momento...
Brij Gopal: Retirem-no agora.
Bhaskar: Nós te absolvemos de qualquer
preocupação com a nossa pobreza.
Basta!
Brij Gopal: Vamos, meu tio.
Desligue o microfone!
Bhaskar: Assim que vencer a votação,
sufocará a democracia!
Brij Gopal: Desligue o microfone!
Bhaskar: Não tenha ilusão de que...
Ramnath Rai: Você não tem vergonha?
Conspira contra seu próprio pai!
Você sabe que seu venerado líder
não vale sequer um centavo!
Bharati: O que sei, papai, é que para você
o valor das pessoas é medido
só pelo dinheiro.
Ramnath Rai: Cale-se!
O quê?
Não há nenhuma camarada Bharati aqui.
Não ligue para cá novamente!
Bharati: Senhor?
O que está fazendo?
Bhaskar: Cozinhando khichdi (arroz com lentilhas).
Você quer um pouco?
Bharati: Aqui, me permita.
Bhaskar: Não, eu cozinho!
Bharati: Ah, vamos.
Só me deixa...
Bhaskar: Aí vem a chuva, me deixa
levá-la para casa.
Você está louca?
Bharati: É a primeira chuva do ano, senhor.
Amo a chuva.
Por que não se junta comigo?
Bhaskar: Venha, venha. Não seja infantil.
Você vai pegar um resfriado.
Venha.
Venha, entre.
Me escuta!
Me escuta!
Você está louca!
Vai pegar um resfriado.
Bharati: Nada acontecerá comigo.
Bhaskar: Bharati.
Assumo total responsabilidade
pelo que aconteceu.
Você dedicou-se
completamente a mim.
Mas, voltei a ser fraco.
E acabei traindo sua confiança.
O que está feito está feito, Bharati.
Durante toda minha vida,
me sentirei culpado por isso.
Estou partindo...
Deixo tudo e todos.
Sinto vergonha.
Minha penitência me espera.
Bhaskar.
Brij Gopal: Traga-o rápido.
Bharati: Onde está?
Onde está meu bebê?
Parteira: Sr. Brij Gopal o levou.
Bharati: Só queria vê-lo uma vez.
Brij Gopal convenceu Bharati,
naquele momento de aflição,
a se casar com
Chandra Pratap.
É claro que a motivação foi porque ele
era o irmão mais novo de Bhanu Pratap,
o líder agressivo do ascendente
Partido Rashtrawadi.
Ninguém percebeu que Brij Gopal
matou três coelhos com uma cajadada.
Além de garantir o futuro de Bharati,
Ramnath Rai também conseguiu
um forte aliado.
E naturalmente, isso também
fortaleceu o Partido Rashtrawadi,
que obteve o apoio
eleitoral necessário.
Brij Gopal: Onde quer que ele esteja,
com certeza está bem.
Apenas envie a
ele as suas bênçãos.
Bharati: Santa Mãe Ganga.
Por favor, cuide do meu filho.
Onde quer que ele esteja".