terça-feira, 19 de agosto de 2008

Monsoon Wedding - Um casamento à indiana

Monsoon Wedding - Um casamento à indiana
Um casamento durante as chuvas de monção
Elenco: Vasundhara Das, Parvin Dabas, Naseeruddin Shah, Lillete Dubey, Ishaan Nair, Randeep Hooda, Neha Dubey, Tillotama Shome, Shefali Shetty, Rajat Kapoor, Vijay Raaz, Kemaya Kidwai, Kamini Khanna.
Gênero: Romance.
Áudio em hindi, punjabi e inglês, legendas em inglês e português.
Filme dirigido pela Mira Nair. Recebeu vários prêmios em festivais de cinema da Índia, Europa e EUA. Indicado ao Globo de Ouro de 2002 por Melhor Filme em Língua Estrangeira. No European Film Awards de 2001 ficou entre os melhores filmes não europeus do ano, junto com Lagaan (O Imposto – 2001), Moulin Rouge e outros. No IIFA de 2002 o ator Ishaan Nair (personagem Varun) foi indicado para o prêmio de melhor ator de comédia. O filme conta a estória de uma família indiana punjabi de classe média alta, que adota alguns costumes ocidentais, enquanto mantêm a tradição do casamento arranjado pelos pais.Lalit (Naseeruddin Shah) e Pimmi (Lillete Dubey) estão ansiosos preparando o casamento da filha mais velha, Aditi (Vasundhara Das), com o engenheiro Hemant Rai (Parvin Dabas), que mora nos EUA. Ela não conhece o futuro marido e guarda um segredo. Manteve uma relação secreta com um apresentador de TV casado, e quer tentar esquecê-lo. De acordo com os costumes, todos os convidados se reúnem na casa para celebrar o casamento, que dura 4 dias. Os parentes vêm de longe: Austrália, EUA, e todos ajudam a preparar a festa. 
Na cerimônia chamada Sagan, as famílias dos noivos se reúnem, trocam presentes, e o casal troca alianças. No dia do Menhdi a henna é aplicada nas mãos e pés da noiva, e quanto mais escura ficar, maior é o amor do noivo por ela. No dia do Sangeet, os convidados apresentam alguns números musicais, cantam, dançam, e ajudam a animar a festa. Enquanto cada ritual é realizado, estórias das vidas dos personagens vão sendo contadas, formando a imagem da Índia moderna.
M

M
Música Madhorama Pencha
“Ó mulheres desta casa
Enfeitem-me com henna
Embelezem as minhas
brancas mãos com henna
Madhorama perguntou
''Com qual vamos nos casar?"
Madhorama respondeu
''Com a gordinha!''
Não existe cama tão larga
para a gordinha
Vamos deixá-la na beira da estrada!
Shabash!
Queremos outra!
Shabash!
Somos ricos cavalheiros
Shabash!
Cheios de paixão e desejo
Shabash!
Gostamos de aproveitar a vida
Shabash!
Estou mentindo?
Shabash!
Madhorama perguntou
''Com qual vamos nos casar?"
Madhorama respondeu
''Com a de pele clara!''
Sua pele tem cor de manteiga
Ela dorme sozinha em casa
Enquanto seu
namorado se lamenta
É ela que queremos!
Shabash!
É ela que nos agrada!
Shabash!
Vamos nos casar com ela!
Shabash!
Pimmi: Shashi, se lembra de quando
éramos recém-casadas?
Lalit e meu irmão iam dormir
e você vinha me contar
piadas sujas.
Shashi: Seu Lalit ia dormir
mas meu CL nunca dormia,
nem me deixava dormir!
Lalit: Venha, idiota!
Vamos entrar no harém.
Senhoras!
CL tem uma canção adequada
às senhoras.
Por favor! Ouçam ele!
CL: Ouçam e vão se divertir.
Aproveitem os prazeres
da vida comigo.
Shashi: Ai, por favor!
CL: Estou tendo um filho!
Lalit: Se divertindo com as muIheres?
Pimmi: Pegue suco de limão.
A henna está secando”.
M

M
Música Chunari Chunari
(Duppata, Duppata)
A tradução dessa música não vem no DVD. Preparei exclusivamente para o blog. A música está em punjabi, língua falada na região do Punjab, que se localiza no norte da Índia e abarca parte do Paquistão. Chunari significa Duppata, peça de roupa usada junto com o Shalwar Kameez, roupa tradicional indiana. Ao lado a atriz Aishwarya Rai veste um Shalwar Kameez, estilo Churidar (as calças são mais justas, em oposição ao estilo Patiala, no qual as calças são mais largas), no lançamento da trilha sonora do filme Jodhaa-Akbar, em 9 de janeiro de 2008, no Hotel Grand Hyatt, em Kalina, perto de Mumbai. O filme foi estrelado por ela e pelo ator Hrithik Roshan.

Letra em punjabi
"Chunari Chunari!
laal ga.nj ke laal baadar se laal chunariya laa'ii
chunarii chunarii...
laal ra.ng me.n Daal Daalke laal laal ra.ngvaa'ii
chunarii chunarii...
aa jaa na chhuu le merii chunarii sanam
kuchh na mai.n boluu.n tujhe merii qasam
aa'ii jawaanii sar pe mere
tere bin kya karuu.n jawaanii pe raham
aa jaa na chhuu le merii chunarii sanam
kuchh na mai.n boluu.n tujhe merii qasam
aa'ii jawaanii sar pe mere
Nós somos parentes agora.
tere bin kya karuu.n jawaanii pe raham
aa jaa na chhuu le merii chunarii sanam
kuchh na mai.n boluu.n tujhe merii qasam
chunarii chunarii...
chikne chikne badan se tere sar sar chunarii sarke
aisa lage ke bin baadal a.mbar pe bijalii paRke
jii karta hai yeh bijalii mai.n tujhpe aaj giraa'uu.n
tujhko bhar luu.n baaho.n me.n yeh chunarii tujhe uRaa'uu.n
baRHta hii jaa'e dard ho na khatam
kuchh na mai.n boluu.n tujhe merii qasam
aa'ii jawaanii sar pe mere
tere bin kya karuu.n jawaanii pe raham
O idiota está dançando!
Bravo! Bravo!
terii chunarii lipaT lipaTke paagal mujhe banaa'e
pahale se hii taRap rahaa tha aur mujhe tarpaa'e
Eu te amo meu irmão!".

M
Tradução em português
"A duppata, duppata!
Eu peguei uma duppata vermelha num monte de algodão vermelho
A duppata, duppata
Eu a molhei e tingi de vermelho
A duppata, duppata
Venha, toque a minha duppata, querido
Eu não vou falar nada, eu juro
Eu já cresci
O que eu faria sem você? Tenha pena de mim!
Venha, toque a minha duppata, querido
Eu não vou falar nada, eu juro
Eu já cresci
Nós somos parentes agora.
O que eu faria sem você? Tenha pena de mim!
Venha, toque a minha duppata, querido
Eu não vou falar nada, eu juro
A duppata, duppata
A duppata deve ser despida do seu corpo maravilhoso
Seria como a luz de um relâmpago num céu sem nenhuma nuvem
Eu espero com todo meu coração que eu te derrube com essa luz hoje
Eu vou preencher o seu abraço e essa duppata vai fazer você voar
Que a minha excitação aumente, que o fim nunca chegue
Eu não vou falar nada, eu juro
Eu já cresci
O que eu faria sem você? Tenha pena de mim!
O idiota está dançando!
Bravo! Bravo!
Me enlouquece a maneira que você veste a sua duppata
Se antes você já me torturava, agora será ainda pior
Eu te amo meu irmão!".

domingo, 3 de agosto de 2008

Theeviravaathi - Terrorista த டெரரிஸ்ட்

Theeviravaathi - Terrorista
Em tamil: த டெரரிஸ்ட்
Jogos políticos levam à morte no Estado de Tamil Nadu
Elenco: Ayesha Dharker, Parmeshwaran, Vishwas, Sonu Sisupal, K.Krishna, Gopal.
Gênero: Político, Ação, Drama.
Áudio em tamil, legendas em inglês ou português.
Primeiro filme em tamil legendado em português, é parte do cinema paralelo regional indiano. Dirigido por Santosh Sivan, o mesmo diretor de Asoka, filme com o astro Shahrukh Khan, lançado em DVD no Brasil. Produzido por Jonh Malkovich, que assistiu o filme pela primeira vez em 1998, no Festival Internacional do Cairo, e resolveu bancar o seu relançamento na Índia e em outros países.
A estória é levemente inspirada no assassinato de Rajiv Gandhi. Ele era um político proveniente de uma ilustre família de líderes nacionalistas indianos, filho mais velho da primeira mulher que chegou a ocupar o cargo de Primeira Ministra na Índia, Indira Gandhi (não são parentes do famoso líder Gandhi, apenas têm o mesmo sobrenome).
Em 1991, Rajiv Gandhi apoiava um político membro do Partido Comunista Unido da Índia, durante as eleições para o Parlamento, pelo Estado de Tamil Nadu. Ele foi morto durante um ataque suicida de uma mulher bomba. O assassinato foi atribuído à uma membro dos Tigres da Libertação do Tamil Eelam, Liberation Tigers of Tamil Eelam (LTTE), grupo terrorista que luta contra o governo do Sri Lanka desde 1970. É uma organização política armada que tem como objetivo a autodeterminação do povo tamil por meio da criação, no nordeste da ilha de Sri Lanka, de um Estado denominado 'Tamil Eelam'. Com uma cinematografia belíssima e ritmo lento, por via de flashbacks, a estória de Malli (Ayesha Dharker) é contada. 
A família dela já era simpatizante da causa tamil, e após o assassinato do irmão, ela dedica sua vida à luta armada. Após mostrar competência em inúmeras missões, ela é selecionada para um ataque suicida a um famoso político indiano. Recebe as instruções de seu líder (Sonu Sisupal), e viaja pelas selvas indianas, guiada por um habitante local, Lotus (Vishwas), adolescente órfão que conhece cada trilha e passagem da natureza marcada pela guerra, onde qualquer passo em falso pode levar à morte, através da explosão de uma mina. 
Ao chegar ao próximo posto, Malli encontra os seus companheiros, e eles decidem que ela deve alugar um quarto na casa de Vasu (Parmeshwaran). Ele é um agricultor solitário, que passa a tratá-la como filha. Vasu tem muitas estórias para contar, e num ambiente repleto de carências, afetos e recordações, Malli descobre que está grávida. Nesse momento sua frieza é abalada pela maternidade, e a perspectiva da vinda de uma criança colore seus planos de morte. O diretor Santosh Sivan filmou cenas intimistas para mostrar o que se passa dentro da mente de um terrorista suicida, e deixa as motivações políticas em segundo plano. 
T
T
"A execução é necessária.
Aquele VIP está bloqueando os nossos movimentos.
Desta vez não deveremos perder.
Fogo!
Vamos lá levar a nossa decisão até o fim.
Precisamos de uma suicida como voluntária.
Escolhe uma moça do Campo 14.
Qualquer uma de vocês pode ser escolhida.
A escolhida irá conhecer e almoçar com o nosso líder
e embarcar na missão abençoadamente.
Anuradha.
- Priya. - Tara.
- Sumitra. - Malli.
Dezessete anos.
- Vinte. - Dezessete.
- Dezenove. - Dezoito.
Cinco anos de experiência.
Treinada em vários campos. Agora no Campo 14.
Estive três anos no Campo 7. E estou no Campo 14 há dois.
Fui capturada uma vez.
Perdi o meu braço, na luta.
Estive presa durante dois anos, mas consegui escapar.
Havia uma criança no Jeep.
Por isso hesitei em carregar o disparador.
Não irá acontecer novamente.
Trinta operações, todas elas com sucesso.
Estou preparada para tudo. Eu quero me realizar.
Morrerei se preciso para conseguir. Eu preciso dessa oportunidade.
Mentalmente, me sinto forte. Lutarei até à morte.
O meu pai era um poeta nacionalista revolucionário.
'Oh camarada, não adormeças.
Podes dormir quando morreres.
Até lá, continues a lutar'.
'Se hoje a nossa carne funde-se com a nossa alma,
amanhã, este país há-de ser nosso'.
Me selecione. Essa missão será bem-vinda.
Eu quero morrer como uma mártir.
Não quero que a minha morte seja como outra qualquer.
Quero morrer em glória.
Eu darei a minha vida pelo meu país.
Sumitra tinha esperanças, mas...
Malli, você venceu.
Andem!
Um caminhão do exército vem a caminho.
Malli, você fica".

Black ब्लैक بلیک

Black (filme de época)
Em hindi: ब्लैक
Em urdu: بلیک
A estória de amor incondicional entre um professor e sua aluna
Elenco: Amitabh Bachchan, Rani Mukherjee, Shernaz Patel, Dhritiman Chatterjee, Sillo Mahava, Nandana Sen.
Gênero: Drama Social.
Áudio em hindi, legendas em inglês ou português.
Filme dirigido por Sanjay Leela Bhansali, diretor meticuloso que, já no seu filme de estréia, Khamoshi The Musical (1996), conseguiu sucesso de crítica e um moderado sucesso de público. Nesse primeiro filme os protagonistas eram um casal, ambos surdo e mudo, representados por Nana Patekar e Seema Biswas. Essa última ficou conhecida no Brasil com o filme Bandit Qüeen (Rainha Bandida - 1994), lançado em VHS.
Em Khamoshi The Musical, Joseph (Nana Patekar) e Flavy Braganza (Seema Biswas) viviam em Goa e eram devotos católicos. Eles têm uma filha saudável, Annie (Manisha Koirala), que mais tarde se apaixona por um rapaz hindu, Raj (Salman Khan), e tem de vencer a oposição da família. Black (2005) emerge como uma nova elaboração de temas do filme Khamoshi The Musical (1996) e parcialmente se inspira no filme americano The Miracle Worker (O Milagre de Annie Sullivan – 1962). Conta a estória do esforço de Annie Sullivan para ensinar sua aluna Helen Keller, que é cega e surda, a se comunicar. Bhansali visitou o Instituto Helen Keller, de onde tirou inspiração para seus filmes.
Em Black, os McNallys são uma família anglo-indiana católica de Shimla, cuja filha mais velha, Michelle (Rani Mukherjee), ficou surda e cega após uma doença que teve quando tinha meses de idade. Ela cresce impossibilitada de se comunicar com o mundo, e seus pais não conseguem educá-la. Quando nasce a filha mais nova, Sara (Nandana Sen), as dificuldades crescem. Então eles consideram a possibilidade de mandar Michelle para uma Instituição.
Como último recurso, eles escrevem para uma escola especialista na educação de crianças cegas e surdas, e a escola manda Debraj Sahai (Amitabh Bachchan), que tem a missão de ensinar Michelle a se comunicar com o mundo. Ela trata ele de modo violento, assim como todos que tentam se aproximar dela. Mas ele persiste até conseguir criar uma via de comunicação com a criança que até então vivia na escuridão, num mundo negro, ‘black’. Ele conquista a confiança da família, e passa a viver com eles.
Michelle cresce tendo Debraj como professor, amigo e companheiro, e todos admiram sua desenvoltura, apesar dos problemas. Ambos então resolvem que Michelle deve freqüentar a Universidade. Ela é avaliada por uma banca de professores, e é aceita para cursar o Bacharelado em Artes. Nesse novo ambiente, os desafios se multiplicam. Mas Debraj e Michelle formam um time, e ambos procuram superar cada obstáculo com a esperança de que cada sentença aprendida lance luz no mundo interior de Michelle. Tudo parecia bem, até que Debraj começa a ter falhas de memória. Os esquecimentos aumentam, e de repente ele some da vida de todos. Michelle o procura por anos, e dessa vez sua solidão tem somente a companhia de Deus.
Numa tarde, ela o reencontra sentado perto da fonte de água na qual ele, anos antes, ensinou ela a se comunicar. Então ela é que se torna uma luz para ele, tentando preencher cada lacuna que a Doença de Alzheimer formou em seu espírito.
O filme Black ganhou o IIFA e o Zee Cine Awards de 2006 na categoria de melhor atriz (Rani Mukherjee). E no 51st Annual Filmfare Awards de 2006 ganhou nas categorias de melhor filme, diretor, ator (Amitabh Bachchan) e atriz (Rani Mukherjee), eleitos pelo público e pela crítica.
B
B
"Michelle: Meu nome é Michelle McNally,
filha mais velha de uma família
anglo-indiana residente em Shimla.
Essa história é sobre eu e meu professor,
uma história sobre duas pessoas
deixadas inacabadas por Deus,
que lutaram uma batalha contra o destino
e tornaram possível o impossível.
O mundo em minha história é diferente,
onde o som transcende em silêncio
e a luz, em trevas.
Este é meu mundo,
onde nada pode ser visto ou ouvido.
Só há um nome para o meu mundo...
ESCURIDÃO
Quanto tempo você poderia
viver nesta escuridão?
Uns poucos momentos... horas... dias?
Durante 40 anos tenho vivido nesta escuridão.
Durante 4 anos tenho realizado
minha prova final em Artes,
e durante doze anos, tenho ido
a esta igreja, todo domingo.
Mas aquele domingo era especial.
Sentia que Deus escutaria minhas preces.
Minha única prece era
que meu professor voltasse para mim.
Minhas orações tardam em chegar a Deus,
e Ele demora em torná-las realidade,
mesmo naquele domingo não
encontrei o meu professor.
Naquela tarde, Sara e eu
voltávamos para casa
quando, de repente...
Sara: Espera...
Michelle, me espera, está bem?
Oh meu Deus!
Michelle! Michelle!
Michelle! Suas orações
foram respondidas.
É Debraj. Está ali
junto à fonte.
É verdade, eu juro, sim eu juro!
Vamos! Sim. Sim.
Michelle: Naquele dia meu professor
voltou para mim,
depois de 12 anos,
e o reconheci.
Mas ele havia se
esquecido de tudo.
Inclusive de mim.
Escrevo esta história para ele,
para meu professor:
Debraj Sahai.
Sara: Ele não se lembra de nada?
Deve haver algo que
possamos fazer.
Doutor: Sara, o Sr. Sahai está
com o Mal de Alzheimer.
Ele se esqueceu de tudo.
É um vazio aterrador.
O Sr. Sahai se esqueceu
até da própria cama.
Esqueceu-se das palavras,
esqueceu-se inclusive de como se fala.
Está num estado muito
avançado da doença.
Sra. McNally: Não doutor.
Não acredito.
Deve se lembrar
de alguma coisa.
Além do que, depois de todos esses anos,
encontrá-lo em nossa casa...
E o Sr. Sahai nunca poderia
esquecer-se da Michelle.
Doutor: Como um apagador limpa as palavras
de um quadro-negro,
esta doença tem limpado lentamente
todas as recordações dele.
Umas poucas palavras ou frases
podem acender alguma lembrança,
mas o Alzheimer não tem cura.
O que Michelle está fazendo?
Sra. McNally: Ela quer ler para ele a história
de sua vida, em braile.
Quem sabe, tocando essas palavras,
ele possa recordar-se de alguma coisa.
Michelle acredita que esse
milagre acontecerá.
E ela não vai parar, até que
ele se lembre de alguma coisa.
Doutor: A ciência não
acredita em milagres.
É impossível para ele se
lembrar de alguma coisa.
Sra. McNally: Impossível é uma palavra que
o Sr. Sahai nunca ensinou a Michelle.
E o que você chama de impossível,
ela tornará possível.
Michelle: Você estava escrito
em meu destino.
Quando eu tinha 2 anos,
naquela noite, de repente,
toda a felicidade nos abandonou.
Quando minha vida entrou
em um negro vazio".